quinta-feira, 5 de julho de 2007

Haaaaaaaaja paciêeeeeencia!

Não é preciso muito tempo para que você identifique um tipo muito comum no Brasil, aliás, no mundo: forma contraída de malandro, o mala. Afinal, o mala, aquele sujeito que está sempre dando um jeito de arruinar com a sua paciência, não escolhe nacionalidade. Mas cuidemos aqui apenas dos malas nacionais e quer ver como você é capaz de saber exatamente do que se trata? Observemos uma reduzida lista: Gugu Liberato, Hebe Camargo, Roriz (porra, político não vale), Faustão, aquele cara do seu trabalho (isso, aquele mesmo), o cara das Casas Bahia, Luciano Huck e Angélica, a Siri do BBB, aliás o BBB todo, não? Enfim, seria interminável. Mas essa embolação toda foi pra falar apenas de um mala em especial, o mala-master, the king of suitcases, ninguém senão ele, o mais odiado, xingado, amaldiçoado, a alegria dos departamentos comerciais de TVs a cabo: Galvão Bueno.
Tão famoso quanto o próprio mala em questão são suas gafes, exageros, más-interpretações, teorias absurdas, contradições. São incontáveis os blogs, sites, mensagens de e-mail anti-galvão, onde são descritas ou transcritas as suas mais famosas pérolas e onde o povo, oprimido pelo peso onipresente dos jargões deste mala desprovido de qualquer alça, lança as suas lamurias. Como é sempre muito divertido rever os tropeços destas figuras, digamos, pouco amadas, vamos a algumas.
Por falar em rever, há aquela famosa em que Mr. Bueno dispara: “daqui a pouco capítulo inédito de Vale a Pena Ver de Novo, não perca!”. Ou a outra em que o malandro, na ocasião do primeiro título de Fernando Alonso sobre Michael Schumacher, ao ver estampada na tela uma camiseta de um simpatizante do piloto espanhol na qual estava escrito “SCHUMACHER WHO?”, mandou uma de suas traduções: “e ta lá na camiseta, Reginaldo, ‘cadê o Schumacher?’”. E ontem, durante o jogo da seleção dunguiana versus o timeco do Equador, Galvão solta a mais recente de suas pérolas, aquela que me fez tomar a decisão de dar uma mijada e ir dormir. Ao ouvir o técnico equatoriano gritar aos seus jogadores “despacio, despacio…” Galvão mais uma vez traduz para nós, pobres ignorantes: “ele está dizendo para os seus jogadores darem dez passes… deve ser para segurar o jogo”.
Tóim!
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2 comentários:

Dante Accioly disse...

"Galvão who?" Talvez seja prudente manter uma distância de "despacio" em relação a este poliglota!

André Halo disse...

Estas são as figuras famosas no Brasil. Me lembro da sua série: Latino x Pixinguinha, ou algo assim. Esses são os caras que estão escrevendo a nossa história pop? Mmmmmmmmm

Um abração procê.